dimanche 19 février 2012

MARCHINHAS NO CARNAVAL FRANCÊS


Encontrei a matéria e achei interessante, por isso trancrevi na íntegra. A fonte cito abaixo.

Você sabia que o carnaval como conhecemos hoje no Brasil é inspirado em um modelo surgido em... Paris?

Mais ilógico do que isso, só mesmo o cálculo do dia em que começa essa festa. Pra mim, tão complexo quanto ciência de lançamento de foguetes. Se não me engano, a data é fixada no momento em que o Rei Momo come 36 acarajés de uma só sentada. Ou será que é quando consegue digerir? Bem, não importa. Eu nunca vou entender mesmo.

Porém, depois de descobrir isso, peguei-me imaginando: e se as famosas marchinhas que animam nosso carnaval tivessem sido escritas na França, como elas seriam?

Eu tenho alguns palpites.

Cabeleirra do Louis

Olha a cabeleirra do Louis
Serrá que ele ri?
Serrá que ele ri?

Serrá que ele ri da nobrreza?
Serrá que ri do camponês?
Só a Revolução Frrancesa
Prra dar um jeito nesse rei

Corta a cabeça dele!
Corta a cabeça dele!

É de fazer chorrar

É de fazer chorrar
Quando o dia amanhece
E tá um frrio de rachar
Ó, que inverno ingrrato
Chega tão deprressa
E demorra a passar
Quem é de fato um bom parrisiense
Já pertence
A toda essa geleirra
Porrém quem veio de um país que é quente
Não fica, não, contente
Em se sentir na geladeirra

Yes, nós temos baguetes

Yes, nós temos baguetes
Baguetes prra todo frreguês
Baguete normal, baguete integrral
Só não temos o pão frrancês

Edith

Se você falasse pouco
Ô ô ô ô Edith
Nos poupava do sufoco
Ô ô ô ô Edith

Um encontrro na prraça
Ou no hall do elevador
É tudo o que basta
Prra causar um atrrasô
- "Se tinha um comprromisso
Cancele, não hesite"
Ô ô ô ô Edith

Mamãe eu querro

Mamãe eu querro, mamãe eu querro
Eu querro manifestar
Querro um comício, ou passeata
Querro um motivo prra poder prrotestar

Dors mon petit, dorme meu rapaz
Pega a mamadeirra e não esquece do cartaz
Eu tenho um slogan que vai arrasar
"Frrancês que é frrancês adorra reivindicar"

Allah-lá-ô

Allah-lá-ô-ô-ô-ô
Mas que frriô-ô-ô-ô
Atrravessando os bulevarres de Parris
O vento estava frrio e congelou o meu narriz